São muitos os fatores que levam um casal a diminuir a frequência sexual nos primeiros três anos de convivência. Impossível não notar, porém, que a sobrecarga de atividades afeta diretamente o relacionamento íntimo. Por conta das agendas lotadas acaba sobrando pouco tempo e energia para o sexo.
O desencontro sexual passa a ser motivo de frustrações e desentendimentos. Os casais querem sim um bom sexo – como curtir fantasias, carícias e relações mais intensas –, mas acabam caindo na armadilha da “rapidinha”, que é a transa ligeira e sem muito empenho das partes.
A vida moderna nos faz crer que a quantidade de atividades que exercemos reflete a nossa utilidade e reconhecimento social – quanto mais, melhor. Achamos bacana comentar com os amigos a respeito dessa agitação e até nos sentimos estranhos quando temos tempo para relaxar.
O sexo exige disposição, bem-estar e desligamento das coisas do mundo. Muitos procuram a aproximação armando encontros com os amigos, o que não é eficiente. Isso pode realmente gerar momentos de muita descontração, mas não prepara os pares para um encontro sexual. É mais comum os dois chegarem cansados em casa depois de uma noitada, com sono, e até alcoolizados. Então só resta deitar e dormir.
O casal precisa incluir em sua vida semanal momentos para curtir juntos, como um bom papo, uma taça de vinho e muitos carinhos. É preciso entrar em sintonia para ter um bom sexo e compensar a falta da explosão sexual de outros tempos, quando tudo era novidade. É preciso entender que, após algum tempo de união, as pessoas precisam de estímulos para a motivação sexual e, dessa forma, o tempo para namorar é a melhor receita para manter o interesse.
A maioria dos casais entende o casamento como uma finalização do namoro, mas não é. Com o passar do tempo, boa parte do que havia no namoro vai se perdendo, como o beijo na boca, por exemplo. Aliás, o beijo é um ótimo termômetro: na medida em que ele diminui, a aproximação sexual também tende a cair.
Fonte: IG
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