quinta-feira, 12 de maio de 2011

Saiba quais são as diferenças entre os vírus da herpes!



Há dois tipos de vírus da herpes que causam bolhas no rosto e nos genitais. Foto: Getty Images


Quem tem a doença sabe o quanto ela incomoda. Afinal, a herpes é uma infecção que causa pequenas e doloridas irritações com bolhas sobre a pele e mucosas de garganta, nariz, boca, uretra, reto e órgãos sexuais. Os testes são feitos para detectar o vírus mais simples (HSV), mas há dois tipos de vírus que podem contaminar e causar transtornos, como divulgou o Health.com.
O vírus HSV tipo um causa a herpes labial, também chamada de bolhas febris e é transmitida por meio do beijo e do compartilhamento de utensílios como garfos e facas quando a doença está na fase ativa, com bolhas aparecendo. Este tipo de vírus também pode causar bolhas ao redor dos genitais.
O HSV do tipo 2 é o da herpes genital, que pode acometer tanto homens quanto mulheres. Este vírus também pode aparecer em bebês que nasceram de parto normal de mães que possuem a doença. O HSV tipo 2 é transmitido por via sexual, mas também pode aparecer na boca.
Raramente os vírus HSV podem infectar outras partes do corpo, como olhos e cérebro. Os testes realizados para detectar o vírus são feitos, geralmente, na área genital. Dificilmente um médico pede exames para as bolhas labiais, que poderiam ser de sangue, urina, fluído espinhal ou lágrimas. Os exames para detectar o tipo de vírus que infectou o paciente de fato são:

Cultura de herpes viral: células ou fluídos das bolhas mais novas são coletados com um cotonete e dispostos em uma placa de cultura. É o método mais comum de identificar a herpes genital, mas tem pouca eficácia, visto que muitos exames dão um falso resultado negativo por não detectar o vírus mesmo quando ele está presente.
Teste do antígeno viral: algumas células de bolhas recentes são coletadas e dispostas num slide de microscópico onde testes detectarão a presença de antígenos na superfície da célula infectada. O exame pode ser feito com ou em substituição ao exame de cultura.
Teste de reação em corrente de polymerase (PCR): pode ser feito com células ou fluídos das bolhas ou ainda em sangue ou fluído espinhal, porque detecta o material genético do vírus nestes fluídos. É um exame eficiente para diferenciar o tipo de vírus que infectou o paciente. Raramente é feito nos casos de infecção na pele, mas é comumente utilizado nas situações mais complicadas, como quando o vírus causa uma infecção no ou ao redor do cérebro.
Teste de anticorpos: hemogramas são capazes de determinar a presença de anticorpos produzidos especificamente para brigar com uma infecção de herpes. Estes exames são pedidos às vezes, pois não são tão apurados quanto o teste de cultura viral para determinar a causa específica de uma irritação ou úlcera. Também não é eficaz para determinar se o anticorpo foi produzido para uma infecção ativa ou que já ocorreu e não é eficaz para uma primeira contaminação recente. Alguns hemogramas são capazes de determinar a diferença entre os vírus da herpes.

É essencial destacar que uma infecção por vírus da herpes não tem cura e o vírus permanece no corpo para sempre. Ele "se esconde" em certos tipos de células nervosas e causa mais crises em algumas pessoas que em outras. As crises podem ser ativas pelo estresse, cansaço, exposição ao sol e até mesmo outras infecções, como a gripe. A medicina alivia os sintomas e reduz a vida útil das irritações e bolhas, mas não elimina a infecção. Outras variações do vírus da herpes, chamada varicella zoster, causa o sarampo e a herpes zoster. 

Fonte: Terra

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